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Falta de planejamento logístico causa prejuízos nas grandes cidades


Das roupas aos alimentos consumidos diariamente na mesa dos brasileiros. Quase tudo presente no nosso dia a dia é entregue, principalmente, pelas vias terrestres brasileiras. No país, este processo ainda é muito ineficiente. De acordo com o ranking mundial de logística do Banco Mundial (Bird) de 2014, que mediu a eficiência dos sistemas de transporte em 160 países, o Brasil ocupa o 65º lugar no ranking mundial.


Agora, imagine o prejuízo diário que as empresas têm por possuírem ineficiências na sua logística? Excesso de veículos, demora nas entregas e o desconhecimento das vias urbanas das grandes cidades são alguns dos principais erros cometidos pelas empresas.


‘Em uma cidade como São Paulo, por exemplo, pode ser muito mais eficiente colocar um veículo para realizar uma série de entregas ao longo de toda a Marginal Pinheiros, do que fazer uma divisão de regiões e usar diversos carros, já que a Marginal está em diferentes bairros da capital’, afirma Laerte Gurgel, CEO da Wiselog, empresa brasileira criadora de um software capaz de roteirizar e otimizar todo o processo logístico de uma empresa.


O sistema da Wiselog leva em conta o histórico de velocidade e congestionamentos das vias e as possíveis mudanças nas avenidas, já que o mapa é atualizado automaticamente. ‘As empresas têm como gastar pouco e ganhar muito, independente da infraestrutura oferecida nas cidades. É preciso automatizar todo o sistema de logística. Planejar e fazer uso de ferramentas computacionais é essencial para minimizar prejuízos’, diz Laerte.


A tecnologia pode até mesmo minimizar prejuízos como o roubo de cargas, muito comum nas metrópoles brasileiras. Em 2014, foram registradas 17,5 mil ocorrências de cargas roubadas no Brasil, com um prejuízo superior a R$1 bilhão. Com o acompanhamento em tempo real, é possível identificar atitudes suspeitas. ‘Com o monitoramento, posso ver que o motorista saiu muito da rota, despertando um alerta no sistema. Posso também identificar se um motorista está longe do seu veículo de entrega, detectando possível roubo’, finaliza Laerte Gurgel.



Além de toda a roteirização ficar armazenada de forma digital, sem a necessidade de grande infraestrutura, o baixo investimento e a redução dos gastos com a mão de obra são outros fatores positivos para o uso desta tecnologia.


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